
O presidente afastado da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), afirmou em depoimento ao Conselho de Ética nesta
quinta-feira (19) que se sente “injustiçado” pelo Supremo Tribunal
Federal e que a decisão de seu afastamento possui “algum tipo de
objetivo” oculto.
“É óbvio que foi uma decisão construída
para ter algum tipo de objetivo, que com o tempo se saberá qual é”,
afirmou Cunha, sem dar sua opinião sobre qual acha ser o objetivo.
Cunha citou que o próprio Supremo
considerou a decisão “excepcionalíssima” e que, pela Constituição, a
única medida cautelar possível contra um parlamentar é a prisão em
flagrante.
O presidente afastado da Câmara ainda disse ser “estranho a celeridade e a seletividade” das investigações contra ele.
“É muito estranha a celeridade com
relação a mim quando, por exemplo, uma denúncia contra o presidente do
Senado tá há três anos sem ser apreciada pelo pleno [do Supremo]”,
disse.
A denúncia contra Renan Calheiros
(PMDB-AL), por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso,
chegou a ficar pronta para ir ao plenário, mas foi retirada pelo
relator, ministro Luiz Fachin.
Questionado se está se considerando alvo de uma conspiração, Cunha disse que “não vim aqui para fazer exposição de vitimação”.
Senhor JESUS CRISTO o nosso único Salvador
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